Caipora Protetora! Sua origem está na mitologia indígena Tupi-guarani. Do tupi, a palavra “caipora” (caapora) significa “habitante do mato”. O festival aconteceu em agosto de 2019 em Ribeirão Preto em São Paulo. Além das ilustrações fiz toda identidade, animações, cartazes impressos, flyers e toda mídia para redes sociais.
Animais xilográficos Ilustrações inspiradas em artesanatos e grafismos indígenas brasileiros. Tipografia baseada em tipos de madeira. Na cultura popular, a caipora protege as matas e os seus animais.
Neste vídeo “Processo criativo: manual e digital“, mostro minha relação com o papel e o lápis, dos cadernos de esboços a ilustração digital. É o primeiro vídeo da série “Ensaiográfico”, produzido pela Mariafilmmaker. Em breve publicarei mais um vídeo, “Xilogravura e afrobrasilidade” e vídeo completo. 2018
Sabores e aromas brasileiros pela Austrália! Trabalhei com Carlo Xavier e Taline Xavier no projeto Vira Lata Food Truck, onde fiz a identidade visual baseada nos desenhos de carroceria de caminhões brasileiros, placas, letreiros populares… Uma inspiração partilhada com o casal que circula há 5 anos pela Austrália, espalhando sabores e aromas do Brasil!
Festa Bafafá! Tenho um intenso trabalho na produções de cartazes. Nesta edição da Bafafá, tive a oportunidade de experimentar e produzi o cartaz e peças todas à mão com a caneta nanquim. Festa Bafafá. Cartaz. 2015
Abra a roda, Griô quer passar! Ensino de cultura afrobrasileira em sala de aula com uma proposta baseada na cosmovisão africana e afrobrasileira, na valorização do brincar, contar, comer e encenar, com propostas que tive o prazer de ilustrar, com equipe do UNOi Educação. Feliz é quem brinca e se diverte brincando Um dos eixos tratado no projeto é o brincar, tive a oportunidade de ilustrar brincadeiras africanas e brincadeiras populares do Brasil.
A palavra como perpetuação da memória Amadou Hampâté Bâ, especialista em transmissão oral e sociedades tradicionais africanas, disse em uma de suas últimas entrevistas uma frase que se eternizou: “Na África, quando um ancião morre, é como se uma biblioteca se incendiasse”. Além de bela, a frase revela alguns elementos indissociáveis das culturas africanas das savanas: a importância da oralidade como perpetuação da memória, o respeito aos mais velhos e a sabedoria construída pela experiência e pelo poder de dar vida às palavras, conferindo-lhes cheiros, cor e som. Escutar uma história da tradição africana é se deliciar com uma sequência de imagens e poesias.
O Rei da Etiópia. Ilustração para o conto de tradição oral da Etiópia.
Kwaku e as história do mundo. Ilustração para a lenda tradicional de Gana. “(..) Um dia, Kwaku, um homem que tecia redes como se fosse uma aranha, com fios que vinham de seus dedos dos pés e das mãos, teve uma ideia. Uma ideia que ninguém tinha tido antes. Ele resolveu que procuraria Nyame para fazer uma proposta: compraria as antigas histórias da humanidade e o direito de os humanos ficarem com todas as novas histórias. Para ir ao encontro do Rei do Céu, Kwaku teceu uma rede muito grande que o levou até onde ele morava. (…)”
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UNOi Educação/Grupo Santillana Brasil Projeto interdisciplinar de ensino de cultura negra dentro de sala de aula.
*** Motumbá | Memórias e existências negras Mostra que integra diversas linguagens artísticas e ações culturais para apresentar uma panorama das poéticas, estéticas e temáticas produzidas e interpretadas por gripos e artistas negras, negros e/ ou periféricos. Meu desafio foi fazer um trabalho que remetesse ao universo da cultura afrobrasileira e fui buscar inspiração nas bordadeiras populares e o tabuleiro de Ifá. Experimentei o uso da serigrafia e impressão sobre o papel kraft que deu uma textura quente e muito elegante. *Capa da programação.
Motumbá: memórias e existências negras. Uma mostra das artes e culturas negras. Sesc Belenzinho. 2017 Programação impressa em serigrafia em papel kraft.